Detranzinho retoma atividades de educação para o trânsito em Goiás

Educar as crianças para se conscientizarem, desde a infância, sobre a importância de um trânsito seguro foi o tema da primeira palestra deste ano do programa Detranzinho, realizado pelo Detran-GO na Escola Municipal Integral Moisés Santana, em Goiânia. A atividade marcou a retomada das atividades do programa, que estava em recesso desde de dezembro de 2016, devido às férias escolares.

Os 157 alunos do ensino fundamental da unidade participaram das palestras e atividades envolvendo apresentações de vídeos e músicas com mensagens educativas. Desses, 51 participaram do Detranzinho. O programa consiste na transmissão de conhecimentos sobre trânsito em diferentes estágios e conta com um micro-ônibus totalmente adaptado, que abriga atividades pedagógicas.

O Detranzinho foi desenvolvido em 130 escolas públicas e privadas, em 23 municípios, durante o ano letivo de 2016. Com isso, 23.301 mil alunos receberam orientações sobre segurança e mobilidade. O objetivo é percorrer escolas de todo o Estado, contribuindo para a formação de cidadãos multiplicadores, que farão a diferença na construção de um trânsito seguro.

A dinâmica do Detranzinho é iniciada com uma palestra, na qual os alunos recebem orientações sobre segurança e legislação de trânsito. No segundo momento, é realizada a atividade Minha Cidade Legal (um tapete pedagógico com seis quadrantes para que alunos de 4 a 6 anos sejam incentivados a montar de forma lúdica uma mini-cidade); e Cidade para Todos – Nível I e II. Nesse estágio, os alunos são estimulados a construir uma cidade, focados na busca por soluções para maior segurança, acessibilidade e fluidez no trânsito.

Para encerrar a dinâmica, os alunos são convidados a guiar um carrinho de controle remoto em uma maquete de 6m2 construída com blocos de montar Lego. A maquete tem as principais características das vias de uma cidade.

Na mini-cidade há ainda semáforos computadorizados, estação de câmeras de monitoramento de tráfego e outros dispositivos automatizados. No interior do micro-ônibus, há monitores, nos quais os alunos podem acompanhar a movimentação na mini-cidade. Toda a dinâmica tem a duração de duas horas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp