Incêndio destrói oficina mecânica e casal que estava no fundo sai ileso, em Goiânia

Um incêndio destruiu uma oficina e borracharia no Parque Atheneu, em Goiânia, na madrugada desta sexta-feira (5). Um casal e uma cadela que estavam no fundo do local conseguiram se salvaram após quebrarem a parede e sair pelo vizinho. Imagens mostram o estrago causado pelo fogo.

incêndio
Os donos perderam todos os equipamentos e até mesmo carros de clientes (Foto: Divulgação/Bombeiros)

O Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência e conseguiu apagar o fogo, mas seguiu com o trabalho de rescaldo durante a manhã. De acordo com a corporação, o casal e a cadela saíram ilesos.

“Eles foram muito espertos. Pegaram uma marreta, quebraram o muro e saíram no vizinho do lado. Pela frente seria impossível porque estava tomado por chamas”, explicou o capitão do Corpo de Bombeiros Wesley Pereira Barbosa.

De acordo com a corporação, o incêndio teve início antes das 5h. Um vizinho contou que ouviu barulhos de estouro por volta das 4h e viu a fumaça sair do estabelecimento. Logo, a Polícia Militar, que passava pelo local, ajudou a tirar os moradores das casas.

Os policiais estavam na casa vizinha quando ouviram barulho de pancadas na parede ligada à oficina. Eles contaram que ajudaram o casal e a cadela a saírem pelo buraco

O casal quase sair do lugar quebrando a parede com uma marreta (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O rapaz que estava na oficina é filho dos donos do local, e a moça é namorada do jovem. Os nomes e idades não foram divulgados. A família conta que estão bem mas se recuperam do susto.

Apesar de gratos pelo casal ter saído ileso, os donos da oficina ficaram desolados ao ver tudo o que perderam pelo fogo. Eles disseram que não tem seguro e não sabem ainda como vão se recuperar.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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