Vídeo: Corpo retirado de avião é o de Marilia Mendonça

A morte da cantora Marília Mendonça foi confirmada em nota oficial do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e também pela assessoria de imprensa na artista. Transmitido ao vivo, imagens da Globo News registraram a retirada de um corpo com as mesmas roupas da cantora.

Além da artista, outras quatro pessoas que estavam no avião também faleceram: o tio e assessor de Marília, Albicieli Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Ribeiro, o piloto e o copiloto.

A equipe embarcou em Goiânia no início desta sexta (05) em direção a Caratinga, em Minas Gerais, onde a cantora faria um show hoje à noite. Poucas horas antes da queda, Marília Mendonça postou no instagram um vídeo almoçando dentro da aeronave.

Avião bateu em fio de alta tensão

Segundo informações preliminares o avião da cantora Marília Mendonça, que caiu na região de Piedade de Caratinga na tarde desta sexta-feira (5) teria colidido em um fio de alta tensão de uma torre de distribuição de energia, próximo ao aeroporto da cidade. Avião da cantora caiu a cerca de 500 metros do aeroporto. Segundo um oficial que trabalhou no resgate, todos os passageiros foram encontrados mortos.

História de Sucesso

Nascida em Cristianópolis e criada em Goiânia, teve seu primeiro contato com a música através da igreja e começou a compor quando tinha 12 anos de idade, passando a escrever músicas para vários cantores, como as canções “Minha Herança” (João Neto & Frederico), “Muito Gelo, Pouco Whisky” (Wesley Safadão), “Até Você Voltar”, “Cuida Bem Dela”, “Flor e o Beija-Flor” (Henrique & Juliano), “Ser Humano ou um Anjo” (Matheus & Kauan), “Calma” (Jorge & Mateus) e “É Com Ela Que Eu Estou” (Cristiano Araújo).

Se lançou como cantora em janeiro de 2014, através do seu primeiro EP homônimo. Em junho de 2015, foi lançado a canção “Impasse”, primeiro single da cantora que contou com a participação da dupla Henrique & Juliano. Em março de 2016, lançou seu primeiro álbum intitulado Marília Mendonça: Ao Vivo que contou como singles as músicas “Sentimento Louco” e “Infiel” e a participação da dupla Henrique & Juliano.

“Infiel” se tornou a segunda canção mais executada nas rádios do Brasil naquele ano, fazendo a cantora ganhar reconhecimento nacional. Em outubro, foi lançado um EP acústico ao vivo nomeado Agora É Que São Elas, com faixas de sucesso anteriores e tendo como single unicamente a canção “Eu Sei de Cor”.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp