Piloto e copiloto que estavam com Marília Mendonça deixam filhos; Esposa do copiloto está grávida

Geraldo Medeiros Júnior, piloto do avião que caiu com a cantora e compositora Marília Mendonça nesta sexta-feira (05),  tinha 56 anos. Ele deixa três filhos: Vitória, de 19 anos, um menino de 4 e uma menina de 11 anos de idade. Geraldo era natural de Floriano, Sul do Piauí, mas morava em Brasília.

O copiloto da aeronave, Tarciso Pessoa Viana, também vivia no Distrito Federal. Ele faleceu aos 37 anos e deixou dois filhos, de 5 e 22 anos, além da esposa, que está grávida.

Geraldo e Tarciso conduziam um bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, de Goiás, com capacidade para seis passageiros. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave está em situação regular e tinha autorização para fazer táxi aéreo.

Homenagem

A filha mais velha do piloto Geraldo Medeiros fez homenagem ao pai em uma rede social. A jovem postou uma foto, dentro de um avião, ao lado do pai.

“Sua presença é ilustre. Meu herói. Amor da minha vida. A morte  é sua uma passagem”

Imagem: Reprodução/ Redes Sociais

Tio e produtor

Na aeronave, também estava o tio e assessor de Marilia Mendonca, Abicieli Silveira Dias Filho. Ele deixa uma filha, nascida em maio deste ano.

Henrique Ribeiro , produtor geral da artista, deixa um filho que morava com a mãe em Minas Gerais. Antes de trabalhar com Marília Mendonça, Henrique foi produtor do cantor sertanejo Cristiano Araújo, que morreu depois de um acidente de carro em 2015.

O acidente

O avião bimotor de pequeno porte caiu nas proximidades de uma cachoeira na serra de Caratinga, interior de Minas Gerais. Segundo o corpo de bombeiros, a queda foi por volta de 16h20 desta sexta-feira.

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) confirmou que o avião atingiu o cabo de uma torre de distribuição da empresa antes de cair.

Velório em Goiânia

Os velórios de Marilia Mendonça e do tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho acontecerão no Goiânia Arena. Segundo assessoria da cantora, o local será aberto ao público a partir de 13h e o enterro será fechado para familiares.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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