O material genético da cantora Marília Mendonça e de outras quatro vítimas do acidente aéreo na zona rural mineira de Caratinga chegou na manhã deste domingo (07) ao Instituto Médico Legal de Minas Gerais (IML-MG), em Belo Horizonte.
As amostras colhidas passarão por exames toxicológicos e patológicos para contribuir com a investigação das causas da tragédia ocorrida na última sexta (05). Um inquérito aberto pela Polícia Civil mineira tem prazo de 30 dias para ser concluído.
Na tarde de ontem, sábado (06), peritos concluíram os trabalhos no local do acidente. A equipe policial iniciará intimação e oitiva de testemunhas que presenciaram a queda da aeronave.
A causa da morte será definida em laudo ao final das investigações, porém, o legista responsável apontou politraumatismo como a hipótese mais provável. A informação foi divulgada em entrevista coletiva.
Fatalidade
O delegado responsável pelo caso, Ivan Sales, tem acidente como linha de investigação para a tragédia da última sexta (05).
“Moro aqui há cerca de 20 anos e nunca ouvi reclamações de pilotos sobre a fiação. Sabemos que o aeroporto não é balizado e não opera em horário noturno e condições climáticas não favoráveis. Eu penso que, de fato, foi um acidente”, afirmou o delegado.
De acordo com ele, os médicos do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) constataram de imediato a morte da tripulação e dos passageiros formada pela cantora Marília Mendonça, do produtor Henrique Ribeiro, do tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto Geraldo Martins de Medeiros e do copiloto como Tarciso Pessoa Viana.