Com irregularidades sanitárias, panificadora no setor Universitário é interditada

Uma panificadora localiza no Setor Universitário, em Goiânia, foi interditada em etapa da Operação “Olho Vivo” executada por equipes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor,  em parceria com auditores fiscais da Vigilância Sanitária Municipal e do Procon Goiânia. Segunda a Polícia Civil, foram encontradas várias irregularidades no estabelecimento. A operação atende pedido do Ministério Público Estadual.

Nesta quarta-feira (5), a equipe de fiscalização constatou no local o estado precário da estrutura física do estabelecimento comercial, além de condições higiênico-sanitárias inadequadas, conforme informou a polícia. Dentre as irregularidades, havia equipamentos encrustados de gordura, ralos abertos no setor de produção, alimentos acondicionados sem proteção dentro de freezers avariados e gotejando água por não estarem na temperatura adequada, geladeira enferrujada com água residual acumulada, quitandas e salgados expostos à venda sem data de fabricação e validade e produtos vencidos usados na fabricação dos alimentos.

Os fiscais também se depararam com aranhas, baratas vivas e mortas, roedores, bem como veneno para ratos espalhados no depósito aberto, em frente à cozinha.

O estabelecimento foi interditado pela Vigilância Sanitária Municipal e aproximadamente 300 quilos de produtos impróprios para consumo foram apreendidos. Diante da evidência de crime contra as relações de consumo, o responsável pelo estabelecimento foi autuado em flagrante. A lei prevê detenção de dois a cinco anos, ou multa para este crime.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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