Caiado anuncia volta dos mutirões em homenagem a Iris Rezende

Caiado anuncia volta

Em homenagem ao ex-prefeito de Goiânia e ex-governador Iris Rezende, o governador Ronaldo Caiado anunciou, na última terça-feira (9), a volta dos mutirões organizados pelo Estado, com oferta de serviços prestados diretamente ao cidadão. O primeiro Mutirão do Governo de Goiânia acontece no dia 20 de novembro, na região Noroeste de Goiânia.

“Ele tem a patente dessa maneira de fazer política, que ouve o povo, sempre sensível às demandas. Infelizmente, vamos ter essa ausência, mas será uma homenagem a Iris Rezende” disse o governo durante o velório. Iris Rezende Machado morreu na madrugada da última terça-feira em decorrência de complicações de um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH).

Como no tempo de Iris, o mutirão do Governo de Goiás oferecerá, em um só lugar, uma série de atendimentos. Na saúde, por exemplo, o público terá acesso a consultas e exames oftalmológicos, testagem para Covid-19, vacinação, aferição de pressão arterial e de glicemia. Quem visitar a estrutura também terá à disposição corte de cabelo, registro de certidões de nascimento, casamento e de óbito, bem como alteração para o nome social e retificação de nome. Ainda estarão disponíveis emissão de passaporte do idoso, carteira do deficiente e carteira do autista.

Já nos totens Expresso, plataforma de atendimento digital do Vapt Vupt, serão oferecidos 70 serviços. Já o Atende Mais realizará a emissão da primeira e segunda via do CPF, recadastramento do Goiasprev, senha para consignação e itens do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), com acesso a boletos do Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), multas, licenciamentos e emissão de Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), Na economia, serviços como parcelamento de IPVA e emissão de documentos para microempreendedor individual e produtor rural. Cidadãos terão acesso, ainda, a serviços nos setores de meio ambiente, educação, saneamento básico, entre outros.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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