Suspeitos são presos por homicídio de integrante de facção rival, em Goiânia

suspeitos são presos por homicídio de jovem

Três homens foram presos pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), suspeitos de participarem do homicídio de um jovem de 20 anos em julho desde ano. De acordo com investigações, o crime foi motivado por disputa entre facções criminosas por pontos de tráfico.

Segurando apurações, a vítima estava sendo monitorada por integrantes de uma facção rival, que esperava pela oportunidade para cometer o crime. Como a namorada da vítima morava no condomínio onde ocorreu o crime, dois dos presos foram responsáveis por acamparem no local até que avistassem a vítima.

No dia do crime, quando a vítima chegou ao condomínio, o executor Thiago Lima, conhecido como ”Pit Bull” foi avisado e se dirigiu até à portaria do local, à espera do alvo. Conforme registrado por câmeras de segurança, por volta das 20h, a vítima estava saindo do condomínio em um veículo com sua namorada e outras duas mulheres, quando foi surpreendido pelo executor que efetuou quatro disparos contra a vítima, que morreu no local.

Foi apurado pela corporação que a desavença entre os investigados e o alvo havia começado há cerca de um ano, quando a vítima passou a vender drogas na região do bairro Vera Cruz para outra facção criminosa. A rivalidade ficou mais forte após a vítima comemorar a morte de um dos integrantes da facção rival soltando foguetes na região.

Foram cumpridos mandados de prisão temporária contra os investigados pelo crime de homicídio duplamente qualificado. Um menor, vinculado ao grupo criminoso, também foi preso pela prática de ato infracional análogo a tráfico de drogas.

Os três se encontram em posse da justiça.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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