Câmara aprova em 1ª turno inclusão do nome de Iris Rezende ao Parque Mutirama

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O projeto de lei que muda o nome do Parque Mutirama para Parque Iris Rezende Machado – Mutirama foi aprovado em primeira votação no plenário da Câmara de Goiânia na manhã desta quinta-feira (11). Apresentado pelo vereador Romário Policarpo (Patriota), presidente da Casa, na terça-feira (9), o PL 529/2021 tramita no Legislativo da capital há dois dias.

Policarpo apresentou a proposta na manhã de terça-feira, mesmo dia em que o ex-governador e ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende faleceu. Ele não resistiu a complicações de um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC Hemorrágico), ocorrido no dia 6 de agosto. O político ficou internado por mais de três meses até ser transferido para uma unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. No sábado (6) foi intubado e sedado devido uma forte infecção.

Um dos grandes feitos na história política de Iris Rezende, o Parque Mutirama seria inaugurado em 1969, na primeira gestão dele como prefeito de Goiânia. Cassado pela Ditadura Militar, o parque pode ser reaberto em 2019, 50 anos depois.

O projeto de lei recebeu a assinatura de todos os 35 vereadores de Goiânia a favor de sua aprovação. O PL segue agora para ser votado em segundo turno antes de ser encaminhado ao prefeito Rogério Cruz (Republicanos) para ser sancionado.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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