Rio de Janeiro: Dois casos de mal da vaca louca sendo investigados pela Fiocruz

Fiocruz Rio de Janeiro

Nesta quinta-feira (11), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que recebeu dois pacientes com suspeita de Encefalopatia Espongiforme Bovina, popularmente conhecida como “Mal da Vaca Louca”.

Segundo informações da Fiocruz, os dois pacientes estão internados em um centro hospitalar criado para receber pacientes com Covid-19, no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chaves (INI/Fiocruz), no Rio de Janeiro.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, informou que os dois pacientes são moradores de Belford Roxo e de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Em nota a secretaria estadual de saúde informou que, “as notificações foram encaminhadas para o órgão público para que o desenvolvimento de ações, em conjunto com as dos municípios onde os pacientes residem”.

No comunicado a Fiocruz não informou detalhes sobre a identidade dos pacientes, como sexo, idade ou local onde poderiam ter se infectado.

O que é o “Mal da Vaca Louca” ?

O Mal da Vaca Louca, como é conhecido popularmente, é uma enfermidade degenerativa, crônica e fatal, que afeta o Sistema Nervoso Central de bovinos e bubalinos.

A doença não tem cura, nem tratamento e provoca alteração comportamental e pode ser confundida com outra doenças que afetam o Sistema Nervoso Central dos animais, como raia, intoxicação, babesiose entre outras.

Os principais sintomas da doença são:

  • Nervosismo
  • Apreensão
  • Medo
  • Ranger dos dentes
  • Hipersensibilidade ao som, toque e luz
  • Ataxia

O Mal da Vaca louca pode ser transmitido ao homem quando o paciente ingere carne bovina contaminada, causando uma doença semelhante a dos animais.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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