Homem é preso suspeito de furtar fios de operadora em Luziânia

O prejuízo causado pelo suspeito foi de mais de R$ 73 mil, além do transtorno aos consumidores.

Um homem foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO), suspeito de realizar vários furtos de fiação de uma torre de sinal de celular no Parque Luzília, em Luziânia.

De acordo com a polícia, o suspeito realizou cerca de 8 a 9 furtos no local, total baseado no número de ocorrências. Conforme a empresa, é calculado um prejuízo de mais de R$ 73 mil, além do transtorno aos consumidores, que ficavam impossibilitados de fazer chamadas, inclusive de emergência.

Segundo o delegado Rony Loureiro, titular da Grupo Especial de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Gepatri), o suspeito usava um uniforme da empresa para não levantar suspeitas e o mesmo uniforme ajudou a polícia a encontrar o homem.

“A partir dos registros de ocorrências e análises as imagens que foram fornecidas pela empresas, os políciais procuraram o suspeito na região, e conseguiram localiza-lo usando o uniforme da empresa. Na delegacia ele confessou dizendo que tinha realmente furtado os fios”, comenta o delegado.

Na delegacia o suspeito afirmou aos policiais que a ideia principal era não chamar a atenção das pessoas quando ele estivesse na antena, por isso usava o uniforme da empresa. Portanto, perguntado sobre onde conseguiu o uniforme, o homem disse que ganhou várias peças da roupa em doação.

Investigação do furto dos fios

As investigações apontam que o homem estava realizando os furtos desde Setembro deste ano. Quando ocorria, o serviço ficava inoperante por cerca de cinco horas até a reposição dos fios e demais consertos, causando grande transtorno aos usuários da operadora.

O titular da Gepatri disse que a investigação não terminou e que têm dez dias para concluir o inquérito.

“A investigação continua para descobrir para quem ele estava vendendo o material. Nós ainda temos prazo para conclusão do inquérito. Dando tudo certo, ele vai responder por furto qualificado com 8 anos de reclusão”, conclui Rony.

O autuado está preso e possui grande ficha criminal, sendo reincidente em crimes patrimoniais. Entetanto, Jà tinha sido preso e condenado pelo mesmo crime no ano de 2017, porém estava em liberdade desde o ano de 2019.

 

Assista momento exato do furto:

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp