PF encerra força-tarefa da Operação Lava Jato

A Polícia Federal decidiu encerrar as forças-tarefa dedicadas exclusivamente às operações Lava Jato e Carne Fraca e integrá-las à Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor).

Segundo nota da PF, o objetivo da medida é “priorizar ainda mais” as duas investigações, permitindo o “aumento do efetivo especializado” na luta contra a corrupção e a lavagem de dinheiro. Além disso, a corporação alega que a equipe na superintendência do Paraná, que comanda as duas operações, será reforçada em caso de necessidade.

Com isso, os quatro delegados que trabalhavam exclusivamente na Lava Jato – esse número chegou a ser de nove – atuarão também em outros inquéritos. Ao longo do último ano, a operação já vinha perdendo investigadores e peritos.

De acordo com o “UOL”, que cita um agente anônimo, a investigação estava “praticamente parada”, e a PF não conseguia mais “dar andamento a qualquer operação nova”. Em maio passado, o Ministério da Justiça, a quem a Polícia Federal é subordinada, foi assumido por Torquato Jardim, um crítico da Lava Jato.

“A Polícia Federal reafirma o compromisso público de combate à corrupção, disponibilizando toda a estrutura e logística possível para o bom desenvolvimento dos trabalhos e esclarecimento dos crimes investigados”, diz a nota da corporação.

Em seu perfil no Facebook, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que atua na Lava Jato, já havia antecipado o fim da força-tarefa na PF, aproveitando a ocasião para criticar o presidente Michel Temer. “Para salvar seu mandato, Temer libera verbas à vontade”, escreveu.

As informações são da Agência ANSA

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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