Íris queria fugir de hospital

Aeroporto

Em entrevista a imprensa a filha do ex-governador e ex-prefeito Íris Rezende, Ana Paula e Adriana, falaram sobre como foram os últimos meses do pai e como ele estava nos últimos dias.

Durante a entrevistas as filhas de Íris Rezende afirmaram que ao longo de todo tratamento o ex-governador tentava se manter forte, sempre foi muito gentil com as pessoas do hospital.

Adriana falou que no dia em que Íris foi transferido para São Paulo, ele achava que estava recebendo alta, voltando para casa, segundo Ana Paula quando ele viu o avião ele ficou triste, decepcionado. Segundo a filha de Íris, um dia ele olhou para ela e falou “Vamos embora daqui. Coloca um carro lá fora e a gente sai sem ninguém perceber”, Adriana também disse que o pai falou em pegar um avião e voltar para Goiânia.

Relembre a história de Íris Rezende

Íris Rezende machado faleceu aos 87 anos após passar três meses internado devido um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH), ocorrido no dia 6 dia agosto deste ano.

No dia do Acidente Vascular Cerebral, íris foi levado ao hospital neurológico, mas foi transferido para São Paulo a pedido da família. Durante os três meses de internação, o ex-prefeito de Goiânia teve pneumonia, convulsão, infecção e foi entubado.

Íris nasceu em Cristinópolis, e começou sua carreira política em 1958, quando foi eleito vereador. íris Rezende já foi governador de Goiás, prefeito de Goiânia, Ministro da Justiça, Ministro da Agricultura, deputado estadual, senador.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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