Buracos nas ruas causam prejuízos para motoristas e motociclistas de Goiânia

Buracos causam dores de cabeça e prejuízos para motoristas e motociclistas de Goiânia.

“É só começar a chover que a cidade enche de buraco. A gente não vê os buracos ai cai machuca, estraga a moto, quebra a relação”, disse o entregador Bruno Arante. 

Na avenida Laguna com a Padre Orlando no Parque Amazônia, Região Sul da capital, um dos buracos serve até para ‘pescar’ segundo moradores. Nas imagens, é possível ver a quantidade de carros que acidentalmente caem dentro do buraco.

“Na época de sol é ruim, mas a gente vê os buracos, quando chove alaga, tampa tudo e quando a gente vê já ta em cima, ai o prejuízo é grande, isso quando a gente não machuca, quebra um braço, uma perna. É muito difícil nesse período de chuva trafegar em Goiânia”, ressaltou.

Enquanto isso, comerciantes do setor Garavelo B, afirmam que buraco tem causado acidentes na porta de estabelecimentos.

“Eu já vi motoqueiro caindo nesse buraco aqui, eu mesmo quase cai também” concluiu. 

De acordo com o entregador, neste período é o momento em que mais presencia acidentes.

“Nessa época de chega é quando nós motoqueiros mais sofremos. Porque os buracos aparecem em vias que a gente ta acostumado a trafegar. Eles tampão os buracos na seca, mas quando chove aparece tudo de novo”, explicou.

Buraco na GO-040 / Foto: enviada por leitor

O Diário do Estado, procurou a Secretária Municipal de Infraestrutura (Seinfra), que afirmou que uma equipe deve comparecer no Parque Amazônia ainda nesta terça-feira (16). Mas, os comerciantes do Garavelo B devem esperar até o final da semana.

Em nota

A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) informa que ainda hoje (16), será realizada a manutenção asfáltica nesse trecho da Avenida Laguna com a Padre Orlando, no Parque Amazônia. Porém, referente ao buraco na GO-040, a pasta informa que até domingo (21) os reparos serão feitos.

Lembramos que a população pode sempre encaminhar suas reclamações e solicitações pelo aplicativo Prefeitura 24hrs.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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