Brasil ultrapassa EUA na taxa de vacinação completa contra Covid-19

Brasil ultrapassa

Nesta segunda-feira (15), o Brasil ultrapassou os Estados Unidos na porcentagem de pessoas com o ciclo de vacinação completa contra a Covid-19. Os dados foram divulgados pela plataforma Our World in Data.

De acordo com o painel, o Brasil conta com 59,75% da população totalmente imunizada contra o coronavírus. Ou seja, com a aplicação das duas doses ou dose única da vacina. Já os Estados Unidos contam com 57,62% da população totalmente vacinada contra a Covid.

De acordo com o cientista Eric Topol, diretor do Scripps Research Translational Institute, outros 55 países, além do Brasil, ultrapassaram os Estados Unidos nas taxas de imunização completa.

Os dados mostram que, no Brasil, 16,1% da população receberam apenas uma dose da vacina. Nos Estados Unidos, a taxa é de 9,9% da população vacinada com o primeiro reforço.

No país norte-americano, a imunização contra a Covid-19 foi iniciada em 14 de dezembro de 2020, com a aplicação da Pfizer. No Brasil, a campanha início em 19 de janeiro, com imunizantes Coronavac, fabricado pelo Instituto Butantan.

Imunização no Brasil

O Brasil já contabiliza 69% da população com 12 anos ou mais totalmente imunizada contra a Covid-19. Dados sobre a Campanha Nacional de Imunização mostram que 125.586.396 pessoas na faixa vacinável foram imunizadas com duas doses ou com a vacina de dose única,

Quando se trata da primeira dose, 86,2% da população vacinável tomaram algum tipo de vacina contra a Covid-19. Até essa segunda, são 156.962.922 milhões de cidadãos que receberam a primeira fase da vacinação. No total foram 282.549.318 doses de vacina aplicadas em todo o país. Além disso, 12.016.907 pessoas receberam uma dose de reforço.

Atualmente, o país tem quatro vacinas à disposição no combate à doença. Os laboratórios Sinovac/Coronavac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech recomendam a aplicação de duas doses de seus imunizantes. Já a Janssen prevê apenas uma aplicação para completa imunização.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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