Foi preso pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), Lucas Gomes dos Santos, neto suspeito de ter matado com golpe de faca o próprio avô, de 74 anos de idade, dentro da residência do idoso no, último dia 02 de outubro no Setor São José, em Goiânia.
De acordo com investigações realizadas pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), Lucas, estava morando da casa do avô. No dia do crime, ele teria chegado em casa sob efeito de álcool e drogas, e um comportamento agressivo. Após ser chamado atenção pelo avô, o jovem golpeou com uma faca o idoso.
O Delegado Rhaniel Almeida, responsável pela investigação, disse que só depois do idoso ser levado para o hospital e morrido, que a polícia iniciou a investigação.
“Começamos a investigar o caso logo após ele ter sido internado pela família no Hugol e falecido no dia 05 do mesmo mês. Verificamos na ficha de atendimento no Hugol e lá estava escrito que ele tinha sido esfaqueado em casa, mas não trazia nenhum detalhe sobre o ferimento. Passamos a investigar e verificamos que na verdade quem tinha esfaqueado tinha sido o próprio neto”, relata Rhaniel.
Matou e fugiu
Depois de ter realizado o crime, Lucas deixou a casa em que morava. Desde a data do ocorrido, o suspeito estava foragido, mas foi localizado e preso após monitoramento da DIH, na cidade de Abadiânia. O autor estava internado em uma clínica de reabilitação para usuários de drogas, como forma de tentar fugir da polícia. Na delegacia, ele confessou o crime.
Ainda segundo Rhaniel, o neto e a mãe tinham se mudado recentemente para a casa do avô por conta de dificuldades financeiras, e que Lucas Gomes está preso temporariamente.
“O autor é uma pessoa extremamente perigosa, tem uma ficha criminal longa, com duas passagens por tráfico de drogas, receptação, furto além de outros episódios de violência familiar que nem chegaram a ser registrados. Ocasiões em que ele também pegou uma faca para ameaçar familiares. Tudo indica que iremos representar pela prisão preventiva para que ele responda por todo esse crime preso”, conclui o delegado.
A divulgação da imagem e identificação do preso foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 547/2021 – PC. A divulgação é para o surgimento de novas testemunhas, encorajadas a contribuir com as investigações.