Baiana desaparecida em Goiânia é encontrada no Mato Grosso

Ellen Santana dos Santos de 19 anos, foi encontrada na manhã desta terça-feira (23/11) no Mato Grosso. A jovem estava desaparecida desde o dia 30 de outubro. De acordo com familiares a jovem entrou em contato na manhã de hoje informando que está bem.

Segundo o primo de Ellen, Marcos Mendes, a jovem alegou não ter recebido o dinheiro necessário para comprar a passagem para a Bahia. E por isso, precisou retornar para o Mato Grosso, mas ficou impossibilitada de avisar a família. Por isso, o contato só foi possível uma após uma tia da jovem que estava na Bahia, retornar para o Mato Grosso.

Marcos conta que a notícia foi recebia via Whatsapp. “Ela avisou por uma mensagem no whatsapp, do celular que ela comprou. Ela esta bem agora com a tia dela”.

Ellen Santana dos Santos / Foto: Arquivo pessoal da família

 

A mensagem foi recebida com muita alegria e alivio para toda a família, que comunicou o desaparecimento da jovem às autoridades policiais de Goiás. Agora, eles agradecem o apoio recebido pela equipe do Diário do Estado e pela Polícia Civil (PC) do estado.

“Agradecemos a reportagem e a policia de Goiânia que se preocupou, ajudou. Porque nos estamos aqui (Bahia), mas sabemos o que foi feito para ajudar nossa família a encontrar ela”, agradeceu o primo da jovem.

A polícia já foi notificada sobre aparecimento da jovem.

Relembre o caso

A jovem trabalhava em Querencia (MT) e com saudades da família decidiu retornar para a Bahia. Para isso, ela saiu do Mato Grosso no dia 29 de outubro e desembarcou em Goiânia no sábado (30). Posteriormente, Ellen ligou para a mãe e disse que iria sacar um dinheiro para comprar a passagem com destino a Bahia.

Depois de duas horas do último contato com a jovem a família retornou a ligação, porém, ela já não atendia. Após diversas tentativas de contato, o celular de Ellen não recebia chamadas.  Com o intuito de ter notícias da baiana, a família entrou em contato com o ex-chefe da jovem, última pessoa que a viu. Entretanto, ele não sabia dizer onde Ellen estava.

Sem notícias, a família procurou a delegacia da Bahia para registrar um boletim de ocorrências, mas foram informados que eles deveriam registrar a ocorrência em Goiás.

” A gente foi registrar uma ‘queixa’ na Bahia, eles falaram que era em Goiânia. A de Goiânia falou que era no Mato Grosso e a de Mato Grosso jogou para Goiás de novo. A gente mesmo não sabe o que fazer. Estamos desesperados “, contou Marcos.

Por causa disso, Diário do Estado, procurou o delegado da Delegacia Estadual de Investigações Criminais de Goiás, Glaydson Carvalho, que orientou a família a registrar o boletim através da delegacia virtal.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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