Trio é preso por atrair vítima com compra de colar e assaltar casa dela, em Abadia de Goiás

Os três suspeitos foram presos por realizar assalto a residência em Abadia de Goiás

Um trio de jovens foram presos suspeitos de usar a venda de um colar pela internet para conseguir o endereço e assaltar a casa de uma vítima. O crime aconteceu na tarde de quarta-feira (24), em Abadia de Goiás, a 20km da capital goiana. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos são Kennedy Junio Alves da Silva, de 25 anos, Matheus Felipe Gonçalves da Silva, 18, e Yann Victor de Jesus Diniz, 22.

Segundo investigações, Kennedy teria anunciado um colar de prata na internet, que chamou a atenção da vítima. O suspeito e ela negociaram o item no valor de R$ 1 mil. Foi então que Kennedy pediu a localização da casa da vítima para que, supostamente, levasse o colar até ela.

A vítima, que acreditou estar fazendo uma compra segura, enviou o endereço. Momentos depois, Kennedy ligou para a vítima e pediu que se encontrassem em outro local. A vítima concordou e foi até o endereço dado pelo suspeito, onde adquiriu o colar.

Logo após a venda do objeto, Kennedy se encontrou com os outros dois suspeitos e seguiu até a casa da vítima, imaginando que ela não estava em casa.

Suspeitos prenderam crianças no banheiro

Ao chegarem no local, o trio pulou o muro e entrou na casa, rendendo três crianças que estavam na residência de 04,07 e 9 anos de idade. Elas foram presas no banheiro por mais de 25 minutos.

De acordo com a polícia, o trio furtou dois aparelhos de TVs, dois celulares e um computador. Além disso, levaram calçados, roupas, aparelhos eletrônicos, assistente virtual da casa, utensílios domésticos e outros.

A denúncia do assalto foi feito no mesmo dia pelas vítimas na Delegacia de Abadia de Goiás, o que possibilitou na rápida procura. O trio foi encontrado na casa de um dos suspeitos em Goiânia, junto com todos os objetos furtados.

Ainda segundo a investigação todos os três jovens tinha antecedentes criminais por roubo, tráfico e furto.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp