Polícia faz operação que identifica DNA de suspeitos de estupro, em Goiânia.

Em ação inédita a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), realiza uma operação que tem o objetivo de coletar material genético de DNA de 400 condenados por estupro e homicídios, para identificação criminal. A operação Obsidiana está tendo o apoio da Secretaria de Segurança Pública (Polícia Penal e SPTC) e liderada pelo Grupo Estadual de Repressão a Estupros (Gere) e pela Gerência de Identificação.

Durante 3 dias (23, 24 e 25 de novembro), o trabalho acontece na sede da Escola Superior da Polícia Civil (ESPC). Nesta ação, a DGAP, foi a responsável por intimar os condenados que cumprem pena em regime externo, para a realização das perícias pela SPTC, coletando o material biológico para o Banco Nacional Genético e da identificação criminal dos condenados, coordenador pelo Gere.

Os focos da operação são os condenados pelos crimes de estupro e homicídio, ocorridos na Região Metropolitana de Goiânia. Os dados e perfil genético, serão colocados no Banco Nacional de Perfil Genético, servindo de base se dados às investigações da Polícia Civil.

Durante os 3 dias, 133 condenados foram intimados por dia para a coleta. O serviço terá início às 8h e segue até a conclusão das coletas. Estão trabalhando na ação, 8 papiloscopistas e 13 peritos de DNA florense, policiais civis e policiais penais.

Até o momento, durante os 2 primeiros dias, mais de 24i condenados tiveram seu DNA e a identificação criminal coletados.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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