Nesta manhã (26) a Delegacia do Meio Ambiente (Dema), conclui o resultado na Operação Dreno em Goiás Nunca mais. Ao todo cerca de quatro procedimentos foram entregues ao Poder Judiciário relacionados ao uso de drenos em lagoa natural, áreas de brejos e beiras de rio.
Dreno nada mais é que escavar uma área ambiental como área brejosa, de murundus e vereda. São locais de armazenamento de água. De acordo com delegado titular da DEMA, Luziano Carvalho, a pratica ainda existe para fins de produção.
“O que motiva a realização dessa pratica criminal é para a produção de matéria, como pastagem, plantação, tiragem de barro para gerar dinheiro entre outros. Só que as pessoas esqueceram que isso é crime e vão ter consertar e recuperar a área perdida”, comenta Luziano.
Em denúncia a delegacia tomou conhecimento de que a pratica ilegal estava acontecendo em várias fazendas em Rialma, Inhumas, Jataí, Paraúna e entre outros municípios. Entretanto, segundo o delegado, houve casos em que um homem estava até fazendo o uso de uma retroescavadeira.
“Tomamos conhecimento de que no Rio Paraíso um homem estava com uma retroescavadeira. Ele foi levado para a delegacia, e o dreno foi fechado. Contudo, ele responderá por crime ambiental de degradação de APP (Área de Preservação Permanente) ” conclui Luziano.
Luziano conclui dizendo que esta pratica vem sendo uma das principais causas da crise ambiental que estamos enfrentando.
“Esse é um dos piores crimes ambientais e é irreversível. Quem está cometendo a prática está prejudicando todo mundo. Isso impacta até na chuva. Cometendo esse crime, a pessoa irá responder ao Artigo 48 dos crimes ambientais (Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas e demais formas de vegetação) e artigo 60 (Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências).