Coronavírus: Brasil proíbe voos de seis países africanos

A identificação de mais uma variante do coronavírus faz o Brasil proibir voos de seis países do continente africano. O risco de proliferação da nova cepa, chamada de ômicron, é alto por isso o fechamento de fronteiras para África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia, Zimbábue e Eswatini (ex-Suazilândia).

A medida foi anunciada nesta sexta (26) à noite pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, seguindo orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro declarou em entrevista à imprensa que é contra o fechamento de fronteiras por causa da covid-19 e que a nova variante do coronavírus já está no Brasil.

Além do Brasil, União Europeia, Reino Unido e os Estados Unidos também proibiram voos desses seis países africanos. No entanto, o governo norte-americano incluiu outros dois: Moçambique e Malawi.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o novo tipo do coronavírus está presente em três continentes, tem diversas mutações e apresenta alto risco de transmissão e de reinfecção.

Nome grego

O ômicron foi reconhecido pela OMS como a quinta variante do coronavírus, dessa vez registrada em Botsuana. O nome faz referência à sequência de letras do alfabeto grego, assim como nas cepas já identificadas: alfa, beta, gama e delta.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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