Preso conselheiro tutelar que fez foto da filha armada, em Acreúna

Foi preso em Arcreúna homem suspeitos de mandar foto da filha com uma arma de fogo

Foi preso na tarde desta sexta-feira (26) em Acreúna, cidade cerca de 150 km da capital Goiânia, o conselheiro tutelar de Jandaia, suspeito de mandar uma foto da filha de 4 anos segurando uma arma de fogo, para a ex-mulher. O homem também está sendo investigado por ameaçar de morte a ex-companheira.

Segundo a Polícia Civil de Goiás, a prisão foi efetuada após informações compartilhadas entre a corporação e a polícia militar. O conselheiro tutelar estava foragido há 10 dias.

De acordo com o delegado Luiz Gonzaga, responsável pela investigação do caso, o homem foi encaminhado para a delegacia de policia, onde serão tomadas as providências legais após a prisão do mesmo.

Relembre o caso

O homem que foi preso teria enviado uma foto da filha mais velha com uma arma de fogo para a ex-mulher, que já tinha uma medida protetiva contra ele. Em decorrência deste episódio, foi decretada no dia 16 de novembro a prisão preventiva do homem, que perdeu o cargo de conselheiro tutelar.

Além da foto enviada para a ex-mulher, o ex-conselheiro ameaçava a ex-mulher por áudios, nas gravações ele exige que a mulher abandone o emprego e a ameaça de morte.

“Pode trabalhar onde você quiser, mas se continuar lá, vou te matar. Se fizer isso, pode ficar com quem você quiser em Jandaia. Mas se continuar lá no emprego, vou te matar. Eu jurei pela alma das minhas filhas. Quero que elas queimem no inferno se eu não cumprir minha promessa”, afirmou o homem em uma das ameaças feitas por áudio.

Em outros áudios o homem afirmou ter viajado para Goiânia para adquirir a arma de fogo e que estaria disposto a usá-la para acertar as contas com a ex-mulher. Nos áudios o homem também demonstra desdém em relação ás denúncias feitas á polícia.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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