Morre funcionário de padaria que teve 70% do corpo queimado em explosão, em Goiânia

Padaria

O funcionário de uma padaria que teve 70% do corpo queimado após uma explosão morreu em um hospital de Goiânia. Wesley Ribeiro Neto, de 22 anos, estava internado desde o dia 2 de novembro. O acidente aconteceu em Aparecida de Goiânia, região metropolitana.

Wesley morreu no sábado (27). O estado dele sempre considerado grave, chegando a precisar de doação de sangue.

O acidente aconteceu no dia 2 de novembro. Wesley teria ido até a padaria onde trabalhava por volta das 15h. Por causa do feriado, não havia ninguém no local. O funcionário teria ligo as luzes de um cômodo na padaria quando aconteceu uma explosão, causada por um vazamento de gás.

“Provavelmente foi um vazamento e ele se concentrou na parte do meio da padaria, onde houve o maior dano. Provavelmente o trabalhador acionou alguma lâmpada, alguma faísca que ocasionou essa explosão”, disse na época o tenente Kenyo Rocha.

Wesley teria saído do lugar e recebido ajuda de populares, que levaram ele até uma unidade de saúde. Segundo moradores, são cerca de 70 metros do local do acidente até o posto.

Ele recebeu os primeiros atendimentos médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro, mas, devido a gravidade das queimaduras, o jovem foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde estava internado até morrer.

Na época, o dono da padaria contou que não sabia como o acidente aconteceu e que toda a rede de gás havia sido vistoriada pelos bombeiros. Devido à força da explosão, o prédio onde ficava a padaria ficou danificado e precisou ser demolido.

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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