Homem é preso por sequestrar enteada com problemas mentais e mantê-la em cárcere privado, em Rio Verde

Homem é preso

Um homem foi preso suspeito de sequestrar a enteada com problemas mentais em Mato Grosso do Sul e mantê-la em cárcere privado por quatro anos em Rio Verde. De acordo com a Polícia Civil, durante esse tempo o qual ficou na companhia dele, a mulher teve um filho e está atualmente grávida do segundo.

A prisão aconteceu na manhã da última terça-feira (30), e o caso havia sido registrado em Campo Grande, em 2017. Segundo investigações, o homem dopou a mãe da mulher para conseguir fazer o sequestro.

Laudos preliminares da Polícia Civil apontam que a jovem possui problemas mentais que afetam a capacidade de entendimento. Conforme os investigadores, o homem conseguia impedir a jovem de sair de casa sem ele, se aproveitando das limitações cognitivas dela, já que ela possui dificuldades de comunicação e não sabia explicar a situação em que estava.

O homem deve responder pelo crime de sequestro qualificado, com pena de até cinco anos de prisão. Ele foi encaminhado para o presídio de Rio Verde. Já a mulher e a criança receberam cuidados e foram entregues a familiares no Mato Grosso do Sul.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp