Exclusivo: Funcionário de fazenda deu carona para Wanderson na manhã de hoje em Abadiânia

Em áudio enviado ao DE, moradora diz que Wanderson recebeu carona de funcionário de uma fazenda em Mucambinho, próximo a Abadiânia.

A buscas por Wanderson Mota entram no quarto dia. O homem está foragido desde o último domingo (28), após ter matado sua mulher, sue enteada e um fazendeiro no município de Corumbá, interior de Goiás. Desde o dia do triplo homicídio, a polícia vem recebendo pistas do paradeiro do suspeito.

Nesta manhã (04), um áudio enviado ao Diário do Estado  moradores da região, revelaram que o funcionário de uma fazenda, deu carona para Wanderson na região de Mucambinho, próximo a Silvânia e Abadiânia. No áudio, a moradora não identificada, disse que Wanderson fugiu logo após avistar duas motos.

“Gente eu vou passar aqui o que estou sabendo até agora. eu moro lá na fazenda do (não será identificado) um funcionário da fazenda vizinha, deu carona para o rapaz (Wanderson) indo para o seu trabalho, ele foi deixado lá na porteira da entrada da fazenda. Quando ele viu rapazes em duas motos indo trabalhar, eu acho que ele se assustou e entrou para o cerrado”, disse a moradora no áudio.

Com medo, a moradora disse que já saiu da fazenda onde mora e pediu para todos ficarem em alerta, e qualquer novidade é para avisar a polícia.

“Gente eu já saí da Fazenda, não estou na fazenda. Todo mundo lá está em alerta, já tem polícia no local. Então, a gente tá aguardando notícia, assim que a gente ficar sabendo de alguma coisa, eu vou tentar manter vocês informados”, completa a moradora, assustada.

Ultimas novidades sobre a procura por Wanderson

Foi iniciado na região de Abadiânia, o quarto dia de buscas por Wanderson Mota Protácio. Na madrugada de ontem (1º/12) houve um tiroteio no Lago Corumbá, nos arredores de Abadiânia.  De acordo com a Polícia Militar, um morador foi surpreendido por dois tiros e reagiu, atirando contra o homem que tentava invadir sua propriedade rural. O local estaria sem energia e a caminhonete do fazendeiro foi atingida.

Até ontem, as buscas se concentravam num raio de 30 quilômetros, o que abrange a zona rural das cidades de Corumbá de Goiás, Abadiânia e Alexânia. Cerca de 50 policiais trabalham na operação de captura de Wanderson. A base do trabalho está montada no 3º Batalhão da Polícia Militar.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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