Projeto do Plano Diretor de Goiânia deve ser discutido a partir de segunda-feira

O projeto do Plano Diretor de Goiânia (PDG) já esta na Câmara Municipal desde ontem (1), mas as discussões só devem começar a partir de segunda-feira (7), pois hoje (2) não houve sessão na Casa devido a uma atualização de software. O último PDG foi revisado em 2007 e, segundo o Estatuto da Cidade, o prazo para revisão é a cada dez anos.

A vereadora mais cotada para ser a relatora do projeto na Comissão Mista, é a vereadora Sabrina Garcez (PSD). Ela também foi a relatora do Código Tributário do Município (CTM), o qual foi aprovado. Ao ser questionada pelo Diário do Estado sobre a definição da relatoria, Sabrina afirma que “ainda não posso confirmar, pois não fui designada, mas posso falar como uma vereadora que esteve em todas as comissões, desde 2017, as quais foram montadas exclusivamente para tratar o PDG”, diz.

A vereadora também fez parte do grupo de trabalho criado pela prefeitura de Goiânia, neste ano, para discussão das emendas que foram propostas ainda durante a gestão de Iris Rezende (MDB). Na época, mais de 270 emendas foram colocadas pelos vereadores da última legislatura.

Grupo de trabalho que analisou o projeto

Sobre os estudos do grupo de trabalho, Sabrina explica que foi analisado a conformidade de cada emenda e se elas prejudicariam o projeto, bem como se estariam também em consonância e se eram constitucionais “Esse grupo fez um resumo de todas as emendas apresentadas pela Câmara e devolveu essa análise para a Casa, para que a própria Câmara avalie se ela vai acolher o relatório ou não”, fala.

Sobre os avanços da revisão, a parlamentar diz que muitas pautas avançaram “Questões dos setores Jaó, Sul e Marista conseguimos avançar com emenda ou sugestões de emendas”. Ela afirma ainda que o grupo de trabalho foi “importante para que pudéssemos pacificar ainda mais o PDG”, ressalta.

Vai dar tempo?

Perguntada se dará tempo de aprovar o projeto ainda este ano, Sabrina acredita que sim. Sobre a recomendação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) de ter mais participação da população nas discussões do PDG, ela diz “A gente tem audiências públicas para fazer. A recomendação do MP-GO é uma maior participação e isso deve sim ser feito na Câmara. Mais participação do que nós já tivemos [a vereadora se refere a outras audiências públicas realizadas na Casa para tratar o assunto], temos prazo sim para debater com a sociedade”.

A vereadora acredita que os “problemas mais sensíveis” foram eliminados através das emendas e que agora será possível avançar com o projeto. Entretanto, os atuais vereadores da Câmara de Goiânia nunca tiveram contato com a matéria, visto que 22 dos 35 parlamentares são novatos.

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Datafolha: 62% dos brasileiros se opõem à anistia para golpistas do 8/1

STF condena mais 29 réus pelos atos golpistas de 8/1

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada na quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, revelou que 62% dos brasileiros são contrários à concessão de anistia aos participantes dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Esses atos envolveram a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A pesquisa foi conduzida após a Polícia Federal (PF) indiciar Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil e atualmente filiado ao Partido Liberal (PL), por envolvimento na conspiração que levou aos eventos de 2022. A rejeição à anistia é clara, refletindo a opinião majoritária da população brasileira sobre o assunto.

Os dados da pesquisa indicam que a oposição à anistia é significativa, com 62% dos entrevistados expressando sua discordância. Essa posição é compartilhada por uma ampla gama de segmentos da sociedade, embora haja variações nos níveis de apoio e rejeição entre diferentes grupos.

Veja os números:

  • Contra: 62% (eram 63% em março);
  • A favor: 33% (eram 31%);
  • Não sabem: 5% (eram 4%);
  • Indiferente: 1% (era 2%)

Apoio à Anistia

Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos apoiadores a anistia são homens, com 37%, enquanto 29% das mulheres entrevistadas defendem a medida. Já 64% das mulheres são contra a anistia, e 59% defendem punição para os participantes do 8/1.

Em relação ao apoio a políticos, quem declarou voto no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 defende em sua maioria o perdão aos golpistas: 45%. Já 72% dos que declararam voto no presidente Lula (PT) na última eleição presidencial são contra a anistia.

Já em relação a classe de trabalho, os funcionários públicos (68%), estudantes (68%), desempregados (67%) e moradores da região Nordeste (66%) são os grupos sociais que mais defendem a punição.

Os mais favoráveis à anistia são os assalariados sem registro (38%), empresários (37%), evangélicos (37%) e pessoas de 35 a 44 anos (36%).

O instituto ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios do Brasil nos dias 12 e 13 de dezembro, com entrevistados de idade entre 16 anos ou mais.

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