Corregedoria é acionada para investigar pênis de borracha encontrado na academia de SP

Corregedoria é acionada para investigar pênis de borracha encontrado na academia de SP

No dia 12 de novembro, equipes da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo foram acionadas para resolver um mistério bem incomum. Quem foi o responsável por colocar um pênis de borracha na mesa de um dos professores da academia, responsável por formar os principais quadros da corporação do Barro Branco.

Ao chegarem no local, que fica localizado na zona norte da capital paulista, os agentes da Corregedoria encontraram funcionários e alunos proibidos de deixar o local até que o caso fosse solucionado. Os superiores exigiram saber quem tinha invadido a sala do professor, atirado água no computador dele, e ainda, deixado o objeto em cima da mesa do docente.

Mesmo com as broncas e ameaças o responsável pelo fato não foi identificado no dia e a turma acabou sendo liberada horas depois. Entretanto o assunto segue sendo investigado.

Segundo a corregedoria todos os objetos foram recolhidos pelos agentes que foram acionados parra a abertura de uma investigação. Analistas da PM tentam agora encontrar as digitais no material e confrontá-las com as das pessoas que estavam na unidade, e assim, identificar o responsável pelo vandalismo.

A academia do Barro Branco possui cerca de 600 cadetes, além de aproximadamente 140 funcionários. Não há câmeras de segurança no local onde o trote aconteceu.

Segundo as informações dadas pelos policiais a imprensa, o assunto se tornou um dos mais comentados em grupos de PMS nas redes sociais nos últimos dias, além disso, a imagem virou figurinha (usadas em conversas de WhatsApp) e tema de debates sobre os motivos que levaram ao fato.

Segundo os policiais, o oficial alvo do trote seria o responsável pelo setor que cuida das operações realizadas pela academia. Uma das principais funções da unidade é exatamente ensinar aos alunos as funções práticas da função, inclusive com a realização de ações em campo.

O que aumenta ainda mais as dúvidas sobre o caso é que o professor envolvido no trote não era considerado odiado pelos alunos.

Mesmo o caso sendo tratado como brincadeira nas redes sociais, o responsável pelo fato pode pagar caro pela ação, se forem identificados, as punições previstas está o desligamento do curso de oficiais, pro exemplo. Se o aluno já era policial antes de entrar na academia, ele pode ser alvo de um processo para ser expulso da PM.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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