Preso envolvido em morte de idoso para roubar TV, em Goiânia

A Polícia Civil finalizou as investigações sobre um latrocínio que aconteceu dia 26 de outubro, no setor Jardim Caravelas, em Goiânia. Nesta segunda-feira (6), prendeu um dos autores. A vítima foi um homem de 62 anos de idade. De acordo com a PC, dois investigados participaram da ação. Um deles confessou ter matado a vítima e roubado uma televisão. O outro disse não ter envolvimento com o crime, mas segundo a polícia, as investigações trazem provas suficientes de que ele também participou do latrocínio.

Conforme apurado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais, no Grupo de Repressão a Roubos/Latrocínio (DEIC/GARRA), momentos antes do crime, Deumir Eterno da Silva Oliveira, 33 anos de idade, estava próximo à casa da vítima ingerindo bebida alcoólica e drogas com Alex Alves de Araújo, 33 anos de idade, conhecido como “Leleco”. Alex foi preso nesta segunda-feira (6).

O latrocínio

A princípio, segundo a Polícia Civil, os dois foram à casa do idoso para roubar. Deumir conhecia a vítima e foi quem pulou o muro da residência. Ele espancou o idoso com um pedaço de pau, causando ferimentos que o levaram à morte. No mesmo dia do crime, Deumir foi preso em flagrante e a televisão foi encontrada em uma mata.

As investigações continuaram porque câmeras de segurança mostraram um homem ao lado de Deumir, caminhando até a casa da vítima no dia do crime. Segundo a PC, era Alex Alves de Araújo, que ficou do lado de fora da residência dando cobertura.

Por fim, Deumir confessou o crime, alegando que reagiu a uma agressão da vítima. Alex negou participação, dizendo que estava em casa no momento. No entanto, segundo a polícia, as investigações trazem provas de que ele está envolvido.

Deumir tem passagens policiais por tráfico de drogas e homicídio. Alex tem registros pelos crimes de furto e roubo.

Assista o vídeo que registra a prisão e também imagens de uma câmera de segurança, no dia do crime:

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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