Mulher morre após aplicar hidrogel no bumbum em casa, em Goiânia

Mulher morre após aplicação de hidrogel

Jenifer Maclis Virissimo Cordeiro da Silva, 34 anos, morreu após aplicar hidrogel no bumbum dentro de casa, em Goiânia. A Polícia Civil, a família da vítima contou que a mulher combinou pela internet de fazer o procedimento estético com uma pessoa que ainda não foi identificada. O caso está sendo investigado.

Ao G1 Goiás, o delegado Bruno Henrique Soares Mateus disse que a mulher fez o procedimento no dia 20 de novembro e começou a passar mal no dia seguinte. Ela foi internada no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e, embora tenha recebido assistência médica, morreu no dia 4 de dezembro. No atestado de óbito é informado que a causa foi falência múltipla dos órgãos.

A vítima foi enterrada em Araguapaz, onde ela tinha parentes.

Procura por quem aplicou o hidrogel

De acordo com o delegado, a pessoa que fez o procedimento deve responder por homicídio culposo. Ou seja, morte causada por comportamento imprudente, negligente ou imperito. Além disso, o delegado disse que não sabe ainda se o responsável pela aplicação tinha alguma informação ou conhecimento na área estética.

O celular da vítima será periciado nos próximos dias em busca de pistas que possam ajudar a identificar quem fez o procedimento. Familiares e amigos serão ouvidos nos próximos dias.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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