Goianira: polícia prende duas pessoas que usavam carro furtado para roubar bolsas e celulares

Na última terça-feira, a Polícia Civil prendeu em flagrante duas pessoas, no setor Central de Goianira. A dupla usava um veículo furtado enquanto roubavam celulares e bolsas de pessoas que passavam pelas ruas.

A equipe da 48ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) recuperou o carro, um notebook, um aparelho de DVD, dois celulares, além de documentos e cartões de créditos.

Já na quarta-feira (8), a PM recuperou um celular que havia sido roubado há pouco na cidade. Uma pessoa foi presa em flagrante.

Apreensão de droga em Goianira

Além disso, na terça-feira, a polícia militar recebeu denúncia sobre tráfico de drogas. Os policiais abordaram um veículo e prenderam dois suspeitos em flagrante, que tinham 500 gramas de maconha.

Direção e bebida alcoólica

Ainda no dia 7, durante o patrulhamento da polícia militar, no setor central de Goianira, um homem foi preso por dirigir embriagado. Segundo a PM, ele tentou fugir, mas foi preso.

Prisão após ameaça

Na terça-feira, chegou à PM um caso de ameaça, em Goianira. Uma pessoa foi presa e um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi feito.

 

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Casal tentou forjar overdose em amiga para ficar com imóvel, aponta investigação

Casal que matou amiga enforcada tentou forjar overdose com calmantes

Segundo as investigações, casal de suspeitos simulou o suicídio com o objetivo de sair impune e ficar com um imóvel da vítima

O casal acusado de enforcar e matar Samara Regina da Costa Dias (foto em destaque), aos 21 anos, tentou simular uma overdose provocada por calmantes para forjar o suicídio da jovem. Segundo a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), os suspeitos Tiago Alves Cajá, 24, e Thalissa dos Santos Araújo, 21, teriam usado vários medicamentos para matar a vítima.

Samara morava em uma das três casas construídas no lote que havia herdado da mãe, na QNM 3, em Ceilândia. Pouco mais de um mês antes do crime – cometido no último dia 16 –, chamou Thalissa, uma amiga de infância, para morar em uma das residências. A nova vizinha namorava Tiago, e ele também se mudou para o imóvel.

Samara deixa duas filhas gêmeas de 1 ano de idade. Jovem havia perdido mãe e avó e enfrentava um período depressivo. Samara foi encontrada morta na casa que era da mãe em 16 de dezembro.

Segundo o delegado-chefe da 15ª DP, João Ataliba Neto, o casal teria matado Samara para tomar posse do imóvel. Após o uso de medicamentos, a dupla tomou uma atitude mais drástica. “Como a vítima acabou não falecendo, eles decidiram enforcá-la, praticar morte por asfixia”, contou.

Dois frascos de Clonazepan foram encontrados na cena crime. Os investigadores aguardam o exame toxicológico para confirmar a tentativa de overdose. No entanto, segundo Ataliba, o laudo cadavérico não aponta traumas ou luta corporal, corroborando com a tese de que a vítima foi dopada.

De acordo com a investigação, o casal teria asfixiado e simulado o suicídio de Samara, na tentativa de garantir a impunidade. Além disso, testemunhas anônimas informaram para os investigadores, que Thalissa disse ter planejado a morte da vítima, chegando a dopá-la antes do crime.

Após a morte da mãe, Samara passou a morar sozinha e mergulhou em uma depressão profunda, abusando do uso de bebidas alcóolicas e drogas. No último dia 20, quando Tiago foi preso, denunciado por cometer violência doméstica contra Thalissa, o casal foi levado para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2. Lá, a vítima delatou o companheiro, disse que ele havia assassinado Samara por enforcamento e que poderia contribuir com a polícia.

No entanto, após o início das apurações do caso pela PCDF, e com base no depoimento de testemunhas, os investigadores descobriram que a versão de Thalissa não era totalmente verdadeira, pois ela não teria confessado a participação no crime. O casal está preso.

Samara deixou duas filhas gêmeas, de 1 ano. As meninas ficaram sob guarda do pai desde a tragédia, segundo a família.

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