Goiânia: transporte público pode ser pago com cartão de crédito ou débito

A partir desta quinta-feira (9), a população pode pagar o transporte público usando o próprio cartão de crédito ou débito, por aproximação, em Goiânia. A possibilidade funciona tanto dentro dos ônibus quanto nos terminais. Não é necessário fazer cadastro para usar a nova modalidade.

O pagamento funciona para cartões das bandeiras VISA, MASTERCARD e ELO e é feito aproximando o cartão nos validadores do novo Sitpass. O passageiro não escolhe se pagará em crédito ou débito. Esta definição é feita pelo banco. Além disso, é possível usar um mesmo cartão no mesmo ônibus, no máximo, duas vezes consecutivas, no intervalo de uma hora.

No entanto, se o cliente aproximar do validador uma carteira ou bolsa com um cartão bancário da modalidade sem contato, junto com o cartão Sitpass, existe risco do sistema cobrar nos dois cartões. Por isso, a orientação é ter em mãos o cartão com o qual deseja pagar.

Tarifa flexível do transporte público

No início do mês, o governo estadual propôs mudanças no transporte coletivo da região metropolitana. No projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), uma das propostas é instaurar tarifa flexível. Nela, a passagem tem valores diferentes, de acordo com a distância que o passageiro percorreu. Hoje, todos os passageiros, independentemente se transitam dentro de Goiânia ou da capital para outra cidade da região metropolitana, pagam o mesmo valor de R$ 4,30.

Dessa forma, em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, disse que o pagamento do cartão de crédito já é uma ação pensada para esta mudança da tarifa flexível. “A parte técnica já está sendo avaliada. Será também através desse sistema, dentro do transporte público. Já estará sendo visto onde a pessoa entrou no ônibus e onde ela descerá. E nesse limite será cobrada meia tarifa ou tarifa inteira, desde que a pessoa tenha cartão crédito ou débito por aproximação e isso estará sendo feito via GPS. Em poucos dias isso será apresentado à toda população de Goiânia”, afirmou o prefeito.

Por fim, segundo Rogério Cruz, prefeitos de outras cidades da região metropolitana receberão informações para que a se possa integrar a nova forma de pagamento.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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