Boate Kiss: quatro réus são condenados após 10 dias de julgamento

Nesta sexta-feira (10), quatro réus foram condenados pela tragédia da Boate Kiss, em 2013 na cidade de Santa Maria (RS). Em 10 dias de sessões, os jurados presentes no Foro Central de Porto Alegre decidiram que os quatro réus devem ser condenados pelas 242 mortes, assim como pelos ferimentos das outras 600 vítimas.

Os jurados ouviram os relatos e argumentos de testemunhas, das defesas e da acusação nos últimos dez dias. Após todos esses dias, os jurados responderam ao juiz Orlando Faccini Neto, apontando como se absolvem ou condenam cada um dos acusados. Indicando se a conduta foi intencional ou não.

“A culpabilidade dos réus é elevada, mesmo se tratando de dolo eventual. Apesar de eventual, este dolo foi intenso e isso repercutirá na pena”, destacando o magistrado ao ler a sentença.

Caso boate Kiss e seus condenados

Os acusados são Elissandro Callegaro Spohr de 38 anos, sócio da boate, que foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão; Mauro Lodeiro Hoffmann de 56 anos, também sócio da Boate Kiss; condenado a 19 anos e seis meses; Marcelo de Jesus dos Santos de 41 anos, integrante da banda Gurizada Fandangueira; e Luciano Augusto Bonilha Leão de 44 anos, produtor musical da banda; ambos condenados a 18 anos de reclusão.

Confira a decisão do júri sobre o caso aqui.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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