Covid-19: testagem no aeroporto de Goiânia tem um resultado positivo

Nesta segunda-feira (14), teve início a testagem de Covid-19 nos passageiros que desembarcam no aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. No total, 186 testes foram feitos. Um deles teve resultado positivo.

Conforme anunciado pela prefeitura, as pessoas que tivessem resultado positivo no teste rápido passariam também pelo teste RT-PCR. O objetivo do segundo teste é colher material para mapeamento genético do vírus, que identifica a variante. Segundo a secretaria municipal de saúde, o mapeamento deste caso positivo identificado levará alguns dias para ser concluído.

Ainda de acordo com a SES, os casos positivos, de pessoas que pretendem ficar mais de cinco dias na capital, serão monitorados.

Testagem no aeroporto

O teste de antígeno fica pronto em 30 minutos e é feito na sala ao lado do espaço da Anvisa, no aeroporto. No entanto, a testagem não é obrigatória.

O secretário municipal de saúde, Durval Pedroso, informou que os testes não serão feitos 24 horas, mas sim em horários de maior movimento de voos. Além disso, não há tempo definido de duração da testagem no aeroporto. O foco é no período de maior movimento, por conta das férias.

Dessa forma, a testagem, segundo o secretário, tem potencial de diminuir a circulação de pessoas assintomáticas e fazer o rastreio genético da variante.

Ômicron em Goiás

Na manhã do último domingo, os dois primeiros casos da variante Ômicron de Goiás foram confirmados em Aparecida de Goiânia. Por meio de suas redes sociais, o prefeito Gustavo Mendanha informou que as pacientes são duas mulheres, de 46 e 20 anos, que tiveram contato com um casal de missionários vindos da Angola, na África. Elas participaram de um evento religioso em Goiânia. As mulheres apresentam sintomas leves.

Além disso, a Secretaria Estadual de Saúde monitora ainda dois casos suspeitos em Valparaíso de Goiás. São duas pessoas que estiveram, recentemente, na África.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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