Ipec: Lula tem 48% das intenções de voto; Bolsonaro aparece com 21%

Ipec: Lula aparece com

Pesquisa da Ipec para as eleições presidenciais de 2022, divulgadas nesta terça-feira (14), apontam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está na liderança com 48% das intenções de votos no primeiro turno. Enquanto isso, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) está com 21%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos para mais ou menos, e o nível de confiança é de 95%.

Outros candidatos como Sergio Moro (Podemos), Ciro Gomes (PDT), André Janones (Avante) e Joao Doria (PSDB) aparecem em sequência, respectivamente, com 6%, 5% e 2% das intenções de votos.

Em seguida, estão os candidatos Cabo Daciolo (PMN-Brasil 35) e Simone Tebet (MDB) que aparecem com 1%.

Alessandro Viera (Cidadania), Felipe d´Ávilla (Novo), Leonardo Péricles (UP) e Rodrigo Pacheco (PSD) apresentam 0% das intenções de votos na pesquisa Ipec.

No primeiro cenário, Lula fica com 10 pontos à frente dos 12 adversários.

Resultado do cenário com 12 candidatos:

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 48%
  • Jair Bolsonaro (PL) : 21%
  • Sergio Moro (Podemos): 6%
  • Ciro Gomes (PDT): 5%
  • André Janones (Avante): 2%
  • João Doria(PSDB): 2%
  • Cabo Daciolo (PMN-Brasil 35): 1%
  • Simone Tebet (MDB): 1%
  • Alessandro Vieira (Cidadania): 0%
  • Felipe d’Ávila (Novo): 0%
  • Leonardo Péricles (UP): 0%
  • Rodrigo Pacheco (PSD): 0%
  • Brancos / Nulos: 9%
  • Não sabem / Não responderam: 5%

Resultado do cenário com cinco candidatos:

  • Lula: 49%
  • Bolsonaro: 22%
  • Sergio Moro: 8%
  • Ciro Gomes: 5%
  • João Doria: 3%
  • Brancos/nulos: 9%
  • Não sabe/não respondeu: 3%

A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 13 de dezembro. 2.002 pessoas foram entrevistas em 144 cidades brasileiras.

Avaliação do governo

Segundo pesquisa da Ipec, a reprovação do governo de Jair Bolsonaro chega a 55%. O índice de aprovação à atual gestão é de 19%, conforme dados divulgados nesta terça-feira (14).

De acordo com a pesquisa, 19% dos entrevistados avaliam o governo como ótimo ou bom; 25% regular, e 55% como ruim ou péssimo. 1% dos entrevistados não souberam responder.

Na pesquisa anterior. realizada em setembro deste ano, o percentual de reprovação ao atual governo era de 53%, de avaliação regular 23% e aprovação era de 22%. O percentual dos que não sabiam/não responderam se manteve em 1%.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Dino dá prazo até as 20h para Câmara esclarecer pagamento de emendas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino deu prazo até as 20h desta sexta-feira, 27, para a Câmara dos Deputados responder a quatro questionamentos sobre o pagamento de emendas parlamentares. O prazo foi dado pelo ministro após a Câmara pedir a reconsideração da liminar de Dino que suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão.

No entendimento do ministro, a Câmara ainda não cumpriu as decisões de Corte que determinaram regras de transparência e rastreabilidade no repasse das emendas. “Assim, caso a Câmara dos Deputados deseje manter ou viabilizar os empenhos das emendas de comissão relativas ao corrente ano, deverá responder objetivamente aos questionamentos acima indicados até as 20h de hoje (dia 27 de dezembro de 2024), bem como juntar as atas comprobatórias da aprovação das indicações (ou especificações) das referidas emendas, caso existam”, decidiu o ministro.

Na decisão, Flávio Dino fez quatro perguntas que deverão ser respondidas pela Casa:

1 – Quando houve a aprovação das especificações ou indicações das emendas de comissão (RP 8) constantes do Ofício nº. 1.4335.458/2024? Todas as 5.449 especificações ou indicações das “emendas de comissão” constantes do ofício foram aprovadas pelas comissões? Existem especificações ou indicações de emendas de comissão que não foram aprovadas pelas comissões? Se não foram aprovadas pelas comissões, quem as aprovou?

2 – O que consta na tabela de especificações ou indicações de emendas de comissão (RP 8) como nova indicação foi formulada por quem? Foi aprovada por qual instância? Os senhores líderes? O presidente da comissão? A comissão?

3. Qual preceito da Resolução nº. 001/2006, do Congresso Nacional, embasa o referido Ofício nº 1.4335.458/2024? Como o Ofício nº. 1.4335.458/2024 se compatibiliza com os artigos 43 e 44 da referida Resolução?

4. Há outro ato normativo que legitima o citado Ofício nº. 1.4335.458/2024? Se existir, qual, em qual artigo e quando publicado?

Entenda

Em dezembro de 2022, o STF entendeu que as emendas chamadas de RP8 e RP9 eram inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.

No entanto, o PSOL, partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continuava em descumprimento.

Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original da questão, Flávio Dino assumiu a condução do caso.

Em agosto deste ano, Dino determinou a suspensão das emendas e decidiu que os repasses devem seguir critérios de rastreabilidade. O ministro também determinou que a Controladoria-Geral da União (CGU) auditasse os repasses dos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp