Pai é preso suspeito de abusar sexualmente da filha de 10 anos, em Carmo do Rio Verde

Pai é preso suspeito de abusar sexualmente

Um homem de 48 anos foi preso suspeito de estuprar a filha, de 10 anos, em Carmo do Rio Verde, no centro de Goiás. Segundo a Polícia Civil, a menina contou sobre os abusos para a mãe, que denunciou o crime ao Conselho Tutelar. Os abusos teriam começado a cerca de seis meses. A prisão temporária do homem aconteceu na última sexta-feira (11).

O delegado responsável pelo caso, Matheus Costa Melo, explicou que o pai e a mãe da criança se separaram há seis meses. Desde então, os filhos do casal ficaram aos cuidados do pai. A polícia acredita que foi nessa época em que os abusos começaram.

Assim que a menina relatou o estupro para a mãe, a mulher acionou o Conselho Tutelar, que por sua vez entrou em contato com a Polícia Civil. Os policiais submeteram a criança a tratamento psicológico e exame pericial.

Durante a entrevista com psicólogos, a vítima confirmou os abusos do pai. Além disso, o resultado dos exames periciais confirmaram que houve conjunção carnal forçada.

“Ela não diz quantas vezes sofreu estupro, mas o abuso já acontecia há seis meses, desde a separação dos pais. A tese é confirmada por laudo pericial”, afirma o delegado.

Outros filhos

Além da menina de 10 anos, o casal teve outros três filhos. Todos são menores de idade. O delegado afirmou que, a princípio, não existe evidências de que o homem tenha estuprado os outros filhos. Mas todas as crianças serão acompanhadas para que a possibilidade seja descartada.

De acordo com a polícia, o pai da menina tem antecedentes por ”crime de menor potencial ofensivo”, mas não especificou quais. O sujeito está detido na Unidade Prisional de Uruana, à disposição do Poder Judiciário. Ele deve responder pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena varia de seis a oito anos de prisão.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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