Advogada é presa ao tentar levar droga para Complexo Prisional de Aparecida

Nesta quarta-feira (15), uma advogada de 32 anos foi presa ao tentar repassar 234 selos análogos à substância sintética K4. Ela pretendia entregar a droga a um detento no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, que é seu cliente.

Servidores da Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia flagraram a tentativa. A equipe encontrou os selos de K4 grampeados na cópia de um documento que a defensora entregou ao seu cliente, durante atendimento jurídico via parlatório. A mulher foi para a Delegacia de Polícia Civil.

Procedimentos administrativos

Em nota, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), informou que A OAB foi notificada.

“A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás foi comunicada sobre o ocorrido e acompanha os procedimentos junto com a DGAP. A direção do presídio abriu procedimentos administrativos internos para apuração dos fatos e aplicação da sanção disciplinar ao detento destinatário do material, conforme determina a Lei de Execução Penal. O material apreendido está à disposição das autoridades policiais competentes para os devidos fins, na forma da lei”.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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