HGG começa a realizar vasectomias a partir desta quinta-feira (13)

A partir deste mês de julho, as cirurgias esterilizadoras em homens, conhecidas como vasectomias, realizadas na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) passarão a ser feitas no Hospital Alberto Rassi – HGG. A transferência do serviço tem como objetivo adequar o perfil da maternidade, voltado para a obstetrícia.

Já nesta quinta-feira, dia 13, às 8h30, começa o atendimento dos 28 pacientes que aguardavam pelo procedimento na MNSL. O objetivo é, em duas semanas, zerar a demanda pelo procedimento recomendado para os homens que não desejam mais ter filhos. De acordo com o diretor técnico do HGG, Rafael Nakamura, este é o primeiro serviço que o Hospital recebe da MNSL. “Em breve vamos absorver também o serviço de mastologia da Maternidade”, adianta.

A cirurgia consiste em cortar, no escroto, os canais diferentes que conduzem os espermatozóides dos testículos até o pênis. Somente na quinta-feira, quatro pacientes serão operados. Segundo o chefe do Serviço de Urologia do HGG, Theo Rodrigues Costa, a esterilização é simples, tem duração média de 30 minutos e será feita na sala de pequenos procedimentos, com anestesia local.

Preparo

Os pacientes que vão se submeter ao procedimento passaram por consultas multidisciplinares voltadas para o planejamento familiar e estão dentro dos requisitos impostos pela Lei 9.263/1996, que diz que somente homens com mais de 25 anos de idade e pelo menos dois filhos vivos podem fazer a cirurgia. Eles também obedeceram a um prazo de dois meses entre a decisão e o procedimento, evitando a esterilização precoce.

Acesso
Os interessados em realizar a cirurgia esterilizadora devem procurar a rede básica de saúde (Cais, Cias, Estratégia da Saúde da Família), onde serão orientados sobre planejamento familiar e posteriormente encaminhados para a cirurgia. O médico urologista Theo Costa lembra que este é um procedimento irreversível em alguns casos e, por isso, precisa ser uma decisão com muita responsabilidade, com envolvimento de toda a família.

Fonte: Goiás Agora

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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