Maurílio tem lesão renal e passa por hemodiálise na UTI, diz hospital

O boletim mais recente sobre o estado de saúde do cantor Maurílio, da dupla com Luiza, afirma que o cantor permanece em estado grave, mas que houve melhora em relação ao dia anterior. A equipe médica encontrou lesão nos rins, que indicou necessidade de hemodiálise.

O hospital divulgou o comunicado na noite desta quinta-feira (16). Maurílio está internado desde quarta-feira (15), com tromboembolismo pulmonar. Ele se sentiu mal enquanto participava da gravação do DVD da dupla Zé Felipe e Miguel.

Conforme explicou o boletim médico, as lesões renais, possivelmente, são consequência do tromboembolismo pulmonar e das paradas cardíacas que o cantor sofreu. A hemodiálise estava prevista para começar na noite desta quinta-feira.

 

Procedimento comum

 

Ainda de acordo com a nota, a hemodiálise já vinha sendo analisada pela equipe por se tratar de “algo comum e transitório em casos similares”. Os médicos realizaram ultrassom nos membros inferiores e identificou trombos no sistema venoso da perna direita que, segundo o boletim médico, também é algo esperado em pacientes nesta situação.

 

Entenda a doença de Maurílio

 

O tromboembolismo pulmonar é como um infarto no pulmão. A doença é provocada por um coágulo que acontece em alguma parte do corpo e chega até o órgão, interrompendo a passagem de sangue.

Os sinais são: cansaço, falta de ar, intolerância a exercício físico, dores ou pontadas na região torácica de forma súbita e parada cardíaca. A doença é aguda, grave e pode levar à morte súbita.

Dessa forma, o tratamento é com anticoagulantes. No entanto, eles sozinhos não costumam ser suficientes nos casos graves que levam à parada cardíaca. Nestes casos, os médicos usam outros medicamentos para tentar controlar o problema.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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