Robô ajuda na limpeza de bocas de lobo, para evitar alagamentos, em Goiânia

A Prefeitura de Goiânia anunciou, nesta segunda-feira (20), que as bocas de lobo e galerias terão nova forma de limpeza. A princípio, na primeira fase, que deve chegar a 30 km de tubulação, cerca de R$ 2,3 milhões foram investidos em caminhões, equipamentos e robô, para mapear e identificar os locais onde há necessidade de limpeza. Um dos principais objetivos é evitar alagamentos.

“Agora, conseguimos limpar não apenas a boca de lobo, mas também limpamos toda a galeria, de tal forma que consegue desentupir o tubo”, explica o secretário de Infraestrutura, Fausto Sarmento.

O titular da pasta informou ainda que a equipe trabalha com sete caminhões, durante o dia, mas também à noite, nos locais de maior movimento. Segundo o secretário, antes havia um caminhão com capacidade pequena de sucção e a limpeza das bocas de lobo era manual, com enxadão.

Robô para limpeza das bocas de lobo

O robô entra no tubo e detecta a sujeira ou eventuais obstáculos. Então, a limpeza é feita com jato d’água e sucção. Além disso, o equipamento faz diagnóstico da situação do tubo, checando se há trincas ou rachaduras.

A nova forma de limpeza, segundo a prefeitura, pode ajudar a eliminar pontos de alagamento na cidade.

Continuidade

Ainda de acordo com Fausto Sarmento, a limpeza já vem sendo feita e o primeiro contrato está firmado.

“Estamos tentando fazer um segundo contrato rapidamente, com adesão a uma ata, que é um sistema de licitação rápido. E já estamos preparando uma licitação grande para o ano que vem”, explicou.

Prefeito diz que há necessidade de novo projeto

O prefeito, Rogério Cruz, disse que as galerias de Goiânia têm tubos pequenos. “No centro, existem tubos de menos de 30 centímetros, daqueles antigos, de barro”, afirmou.

A longo prazo, Rogério Cruz afirmou a necessidade de reestruturação. “Temos que fazer um projeto sobre isso”, disse.

 

Confira vídeo do trabalho feito pelo robô:

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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