Ninhada de filhotes mantém bebê recém-nascido aquecido, na Índia

Ninhada de filhotes matem bebê recém-nascido aquecido, na Índia

Um bebê recém-nascido foi “salvo”  por uma ninhada de filhotes de cachorro, que mantiveram o bebê, abandonado na província de Chattisgarh, na Índia, aquecido em um campo frio durante a noite. O bebê estava nu e ainda tinha o cordão umbilical preso.

Segundo relatos, o bebê foi encontrado por um cachorro vira-lata e depois envolvido por sua ninhada de filhotes, “possivelmente o calor dos filhotes e da própria mãe, foi o que manteve este recém-nascido vivo”, disse um morador da região.

Segundo o homem, durante a noite a temperatura da região cai e por ser dezembro, o frio fica mais forte. O homem afirmou que o bebê teve pura sorte.

A menina foi encontrada ao lado de uma ninhada de cachorros que a aqueceu e evitou a morte da criança// foto: reprodução

O bebê estava deitado ao lado dos animais quando foi encontrado por moradores que ouviram o choro do recém-nascido. “As 11h da manhã, vimos que havia uma menina recém-nascida que estava chorando e estava deitada ao lado dos cachorrinhos em nossa aldeia. Entramos em pânico e informamos ao departamento de saúde para que ela fosse encaminhada para um hospital, para realizar exames”, disse outro morador da região, a imprensa local.

Os moradores da província acionaram a polícia da região, que encaminhou o bebê ao Projeto Linha Criança. A bebê passou por exames e foi examinada por médicos da região. A menina foi chamada de Akanksha, uma investigação está em andamento e a polícia está procurando pelos pais.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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