Vídeo: CRAS da Vila Redenção, em Goiânia, vira criadouro de mosquito e “mocó”
Moradores denunciaram ao Diário do Estado que algumas construções do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da Vila Redenção, em Goiânia, estão abandonadas há mais de quatro anos. Em entrevista ao DE, o entregador João Batista Cavalcante, explicou que as estruturas não tem portas e janelas, além de estarem tomados pelo entulho, mato alto, ratos e até fezes humanas.
Outro problema citado pelo morador e a proliferação de insetos no local, inclusive do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor das doenças zika, chikungunya e dengue. Ele diz que o local onde era um vestiário é o principal foco do mosquito, já que privadas velhas acumulam água durante a chuva. Além disso, o mal cheiro de urina e fezes pode ser sentido a distância, segundo João.
“Os moradores já não aguentam mais ter que lidar com esse abandono por parte da prefeitura. Essa área poderia ser um parque ou outra coisa do tipo para beneficiar e trazer laser a população. Porém, está assim, abandonado com muito dinheiro jogado fora e esse enxame de mosquito da dengue. Além disso, temos que ficar vigilantes para não ser assaltados por marginais que se escondem netas estruturas”.
Privada com água parada / Foto: Arquivo pessoal
Medo
Ainda de acordo com João, o abandono tem preocupado os moradores, devido a insegurança provocada pelo mato alto e a movimentação de vândalos e usuários de drogas nas estruturas.
“Essa noite teve muito barulho no local, como não tem proteção nenhuma, eles aproveitam e passam a noite inteira fazendo algazarra. Por volta das duas horas da manhã começa a gritaria e segue até pela manhã. A gente fica com medo, vai que eles resolvem entrar nas casas ou fazer mal a alguém”, enfatizou.
CRAS Real Conquista
No mês passado, o DE também mostrou a indignação da população do setor Real Conquista com o abandono de um CRAS na região. A obra que seria motivo de alegria virou uma dor de cabeça para os moradores do bairro, já que a obraorçada em quase R$ 325 mil reais estava abandonado há cerca de um ano pela Prefeitura de Goiânia.
O abandono não trouxe só a dificuldade de acesso a benefícios para as famílias carentes, mas também insegurança a população que mora nas proximidades e que precisa passar pelo local. Os moradores relataram ao DE que não deixam mais as crianças brincar sem a sua supervisão na porta de casa, e que redobram os cuidados e a preocupação no período da noite. Horário em que a obra do CRAS é frequentada por criminosos e usuários de drogas, que a usam como esconderijo.
Mato alto e alguns estruturas abandonadas / Foto: Arquivo pessoal
O DE procurou a Prefeitura de Goiânia para tentar solucionar o problema, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras
Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.
Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.
A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.
Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.
“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.
Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.
