Acidente BR 153: corpo de idosa desaparecida é encontrado em córrego

A equipe do Corpo de Bombeiros de Goiás (CBM-GO) encontrou na manhã deste sábado (25) o corpo da sexta vítima do acidente de ônibus que ocorreu na BR-153, no município de Aparecida de Goiânia. A família de Aparecida Ribeiro, 63, estava em buscas de informações, já que havia sido divulgado que eram cinco vítimas fatais.

O corpo foi encontrado próximo ao local do acidente. Segundo o CBM-GO, ele estava dentro da água, no córrego Santo Antônio. No dia do acidente (24), a família já havia comunicado o desaparecimento da idosa.

Aparecida Ribeiro foi a sexta vítima fatal do acidente na BR 153 (Foto: Acervo pessoal da família – Metrópoles)

De acordo com o portal Metrópoles, a filha de Aparecida Ribeiro, a auxiliar administrativa Wyllamara da Silva, a idosa não constava na listagem de feridos e nem havia sido identificada ainda na lista dos mortos na tragédia. Ela relatou que a mãe tinha enviado uma mensagem pelo celular, poucos minutos antes do acidente, avisando que estava passando por Hidrolândia.

Pelo estado de saúde de Aparecida, Wyllamara disse que acreditava que ela poderia ter tido alguma confusão mental e ter sido identificada de forma errada.

Acidente

Por volta das 2h, desta sexta-feira (24), um acidente grave deixou seis mortos no km 508 da BR 153, em Aparecida de Goiânia. Um ônibus da empresa Real Expresso, que faz o trecho São Paulo – Brasília, colidiu com a viatura da empresa de pedágio Concessionária Triunfo Concebra e com um caminhão, que seguia no sentido oposto da via. Após a colisão, o ônibus caiu no córrego Santo Antônio.

Além das vítimas fatais, cerca de 30 pessoas ficaram feridas, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). No momento do acidente, chovia e havia um desvio no local para reparar problemas estruturais na via.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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