Zé Neto vence lesão pulmonar e se recupera sem nenhuma sequela

O cantor enfrentou uma lesão pulmonar nos últimos meses. Nesta quinta-feira (23), ele recebeu a notícia de que teria se recuperado. 

O cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano, recebeu nesta semana uma notícia que trouxe um certo alívio. O artista que estava enfrentando uma lesão pulmonar nos últimos meses, recebeu a notícia dos médicos de que teria se recuperado do problema.

Na última quinta-feira (23), o cantor passou por uma bateria de exames no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Após os resultados, os médicos determinaram que ele venceu o problema e já não tem nenhuma sequela.

A descoberta da lesão pulmonar fez com que Zé Neto, publicasse um vídeo nas suas redes sociais, temendo sua carreira por conta da dificuldade em respirar e cantar.

“Obrigado, do fundo do meu coração. Nesse projeto, falei com Cristiano [dupla sertaneja dele], a gente apostou muito, a gente estava meio com medo. Todo mundo sabe, não é segredo para ninguém, eu estou com um problema no pulmão. Estou tratando, estou tentando, achei que nem ia conseguir”, relatou ele no vídeo.

De acordo com nota da assessoria, o cantor estava com foco de vidro no pulmão. O termo é usado para designer uma alteração que pode ser de origem infecciosa ou não. A causa pode ter sido a frequência no uso de cigarros eletrônicos e a contaminação da Covid-19 este ano.

Em nota o hospital, disse que o paciente José Toscano Martins Neto passou por exames que constataram a recuperação de uma lesão pulmonar diagnosticada previamente.

“O paciente concluiu o tratamento hospitalar sem sequelas remanescentes e recebeu alta. Ele está sendo acompanhado pelas equipes médicas”, informou o boletim médico.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp