Lei que proíbe tatuagens e piercings em animais entra em vigor, em Goiânia

Lei que proíbe

A Prefeitura de Goiânia sancionou uma lei que proíbe tatuagens e piercings em animais para fins estéticos na capital. Para a presidente da Comissão Especial de Proteção e Defesa Animal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), Pauliane Rodrigues, a medida foi adotada como uma forma de evitar o problema.

“É um modo de prevenção mesmo, já que no nosso estado ninguém aderiu a essa moda. Infelizmente, a gente viu essa prática em Minas Gerais e São Paulo”, conta Pauliane.

A lei entrou em vigor no dia 20 de dezembro e o projeto é de autoria da vereadora Lucíula do Recanto (PSD). Pauliane explica que o tatuador que não cumprir a lei pode pagar uma multa de R$ 20 mil, ser advertido e pode ter o estúdio fechado.

A lei descreve que é proibido pigmentar a pele, com aplicação intradérmica ou epodérmica na pele, através da introdução de pigmentos por agulhas ou por meio de outros instrumentos. Pauliane considera o documento como um avanço na proteção aos animais.

“Agora com essa lei, a gente espera que as pessoas não façam mesmo, porque não tem sentido algum, animal não é pessoa, animal não é gente para você tatuá-lo, não tem sentido algum”, finaliza.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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