“Ônibus está com problema”, diz vítima de acidente em áudio enviado para filha

Em áudio de viagem anterior no ônibus da mesma empresa, Aparecida Ribeiro diz para filha que o veículo estava com problemas.

Em áudio fornecido à Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito de Goiânia (DICT), pela filha de uma das vítimas do acidente que aconteceu na madrugada da última sexta-feira (24), na BR-153, Aparecida Ribeiro diz que o ônibus estava com problemas e que iria demorar chegar no destino.

Aparecida Ribeiro tinha 63 anos e foi a última vítima fatal a ser encontrada pelos Bombeiros. Ela foi resgatada um dia após o acidente, sem vida dentro de córrego Santo Antônio.

O áudio é referente a uma viagem feita por Aparecida no dia 11 de novembro, no ônibus da mesma linha e mesma empresa do acidente, Real Expresso.

Nele, a senhora diz para a filha que o ônibus estava estragado, mas mesmo assim o motorista seguiria viagem.

“Atrasou demais, era pra sair 15 pras quatro. Dizendo o motorista que 00h30 nós chega aí, mas eu acho que não. Ele disse que o ônibus tá com um probleminha aí, que vai andar mais devagar pra tentar chegar aí, vamos ver né”, relata Aparecida.

Ouça o áudio na íntegra:

Outro áudio

No sábado (25), em áudio enviado a um grupo de WhatsApp, o suposto motorista do ônibus que se envolveu no acidente no dia anterior na BR-153, comentou que o ônibus estava com problemas de freio.

“Observação, muita chuva e o carro tá com problema de freio, freiando só de um lado. Então a gente tá indo só no sapatinho, pra evitar transtornos maiores”.

O áudio foi enviado ao grupo de motoristas às 21h22 da noite de quinta-feira (23).

Segundo a DICT, o áudio está sendo investigado e será apresentado para a empresa Real Expresso para identificar se a voz realmente é do motorista.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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