Homem invade castelo de Windsor, no Reino Unido, para tentar matar Rainha Elizabeth II

Homem invade castelo de Winsdor, no Reino Unido, para tentar matar Rainha Elizabeth II

Após tentar invadir o Castelo de Windsor, no Reino Unido, onde a rainha Elizabeth II celebrava o natal, segundo a polícia de Londres, um homem armado com uma besta foi preso e levado para um hospital psiquiátrico, onde ficará detido.

A polícia informou que o rapaz de 19 anos, do sul da Inglaterra, foi contido por guardas do palácio após entrar nos terrenos da propriedade, na manhã do dia 25 de dezembro, as equipes da polícia informaram que o homem não chegou a invadir nenhum dos edifícios do complexo.

“Ele foi encaminhado sob custódia e passou por uma avaliação de saúde mental”, afirmou a polícia, segundo as equipes o homem foi colocado em um hospital psiquiátrico sob a chamada “lei da saúde mental”. “Ele permanece sob os cuidados de profissionais médicos”, a polícia também informou que, uma busca foi realizada no homem, e foi encontrada uma besta. Um tipo de arco e flecha.

Isolamento da Rainha Elizabeth

A rainha Elizabeth, que passou grande parte da pandemia de covid-19 no Castelo de Windsor, a oeste de Londres, está passando também o Natal na propriedade, ao lado do filho mais velho, príncipe Charles, a esposa dele, Camilla, e outra família próxima.

Segundo o jornal Mail on Sunday, o rapaz detido usou uma escada feita de corda para escalar uma cerca de metal da propriedade. Na noite de sábado, as equipes da polícia declararam que todos da família real estavam cientes do ocorrido.

Invasão a residências de famílias reais

Invasões a residências reais são raras, a mais graves de todas aconteceu durante o reinado da rainha Elizabeth II, em 1982, quando um homem escalou os muros para entrar no Palácio de Buckingham, a residência da monarca em Londres, no ocorrido, o homem conseguiu entrar no quarto da rainha, onde ela estava deitada em sua cama.

A rainha não fez qualquer aparição pública no sábado. Em uma mensagem de Natal pré-gravada, ela falou à nação sobre a perda de seu marido, o príncipe Philip, que morreu em abril aos 99 anos. O casal foi casado por 73 anos.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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