Aparecida confirma transmissão comunitária da Ômicron, com 22 casos

Até o momento, Aparecida de Goiânia confirmou 22 casos e, agora, tem transmissão comunitária da variante ômicron. Nenhum dos moradores infectados com a nova variante da Covid-19 está internado no momento. Eles têm entre 17 e 82 anos de idade.

A confirmação da transmissão comunitária é feita quando não se pode identificar onde o paciente contraiu o vírus. A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida (SMS) não conseguiu rastrear um dos 22 casos. Deste grupo, 17 tiveram contato com pessoas infectadas e quatro ainda estão sendo investigados.

Além disso, segundo o município, dos 22 contaminados, 11 receberam alta do isolamento domiciliar e outros 11 permanecem em casa, com acompanhamento da Central de Telemedicina. Um dos pacientes precisou de internação, mas já teve alta. Os outros tiveram sintomas leves, segundo a SMS.

Histórico da ômicron em Aparecida

A princípio, Aparecida confirmou dois casos da variante Ômicron no dia 12 de dezembro. Duas mulheres, nora e sogra, foram infectadas após participarem de evento religioso, em Goiânia, e terem contato com um casal de missionários vindos da África.

Nesse sentido, no último dia 23, a diretora de avaliação de políticas de saúde de Aparecida de Goiânia, Érika Lopes, deu entrevista ao DE. Na ocasião, ela informou que, até aquele momento, não havia transmissão comunitária da Ômicron na cidade. Segundo ela, o município havia confirmado quatro casos, todos relacionados ao evento religioso.

Além disso, a diretora da SMS reforçou a importância da vacinação, para evitar casos graves. “A vacinação tem dois grandes objetivos: diminuir a contaminação e, consequentemente, o surgimento de novas variantes; Outro grande objetivo é evitar complicações da doença”, detalha a diretora de avaliação de políticas de saúde de Aparecida de Goiânia.

Ômicron no Brasil

Conforme divulgou o Ministério da Saúde, o país tem 74 casos confirmados da variante ômicron. Os casos são de São Paulo (27), em Goiás (22), em Minas Gerais (13), no Rio Grande do Sul (3), no Distrito Federal (1), no Rio de Janeiro (1), no Espírito Santo (1), em Santa Catarina (3) e no Ceará (3).

Além disso, há segundo a pasta, 116 casos em investigação, sendo 16 no Distrito Federal, 19 em Minas Gerais, 58 em Santa Catarina e 23 no Rio Grande do Sul.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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