Seinfra não cumpre prazo para reformar bueiros e população teme acidentes no Solar Bougainville, em Goiânia

A precária condição das bocas de lobo da rua SB-9, no Residencial Solar Bougainville, em Goiânia, virou motivo de dor de cabeça para a população da região que teme acidentes. O problema foi denunciado pelo jornalismo do Diário do Estado no dia 09 de dezembro. No mesmo dia, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana de Goiânia (SEINFRA) informou que mandaria uma equipe no local para vistoriar e realizar os reparos necessários até o dia 23 do mesmo mês. Entretanto, os moradores denunciaram que até está terça-feira (28/12), o problema não havia sido resolvido.

Em entrevista ao DE, o pedreiro Ronaldo dos Santos, de 56 anos, explicou que a população tem medo de que um criança ou animal caia nos bueiros da rua, devido ao intenso fluxo de pessoas que frequentam uma praça pública e uma escola situadas na via. Ao todo, seis bocas de lobo estão com as tampas danificadas e entupidas, situação que tem provocando alagamentos na rua.

Segundo Ronaldo, durante as fortes chuvas, a enxurrada entra nas residências e deixa a via quase que intrafegável. O pedreiro diz ainda que a população já fez um abaixo assinado para levar a prefeitura, afim de melhorar a segurança da rua e tapar os bueiros. Entretanto, os moradores nunca tiveram retomo.

“É muito perigoso, o mato tampa algumas bocas de lobo, e ai fica fácil uma crianças ou animal cair dentro de uma vala. A escola, por exemplo, fica de frente a uma boca de lobo aberta. Quando a criança sai da escola, às vezes está distraída ou conversando com um amigo, pode acabar caindo e se machucando no bueiro. A prefeitura precisa urgente dar uma jeito nesta rua. Eles disseram que viriam até o local arrumar as bocas de lobo, mas nada foi feito”, disse.

Bueiro entupido pelo lixo / Foto: Arquivo pessoal

O DE procurou a SEINFRA para saber o motivo do não cumprimento do serviço, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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