Polícia apreende 700kg de maconha oriunda do MS e prende sete suspeitos

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), apreendeu um automóvel carregado com 700kg de maconha, no Jardim Europa, em Goiânia, nesta quinta-feira (13). De acordo com a polícia, sete pessoas foram presas em uma ação que desarticulou uma organização criminosa que praticava tráfico interestadual de drogas.

De acordo com as investigações da Denarc, a droga saiu de Dourados (MS), cidade apontada como sede do grupo, e seria distribuída em Goiânia. A Polícia também concluiu que os entorpecentes também eram remetidos a estados do Nordeste, em especial, Sergipe e Alagoas.

A investigação nasceu a partir da prisão de um grande traficante sul-mato-grossense. Os suspeitos, de acordo com a Denarc, forneciam a droga e entregavam-na em mãos para os traficantes goianos.

A ação

A Polícia Civil informou que, quando entraram em Goiânia, os acusados deixaram o automóvel repleto de maconha em uma residência no Jardim Europa e se deslocaram para um hotel no setor Rodoviário para retornarem ao Mato Grosso do Sul após um período de descanso. Foi neste momento que ocorreu a ação policial, que culminou na apreensão da droga e prisão dos suspeitos.

Entre os presos estão: Joelson Lima Santos, de 46, apontado como líder da organização; Marcelo da Silva Nascimento, de 32 anos; Jaisson Oliveira Souza, de 20 anos; Anderson Nunes Vestena, de 32 anos; Abel Reginaldo da Silva Martins de 39 anos; Gustavo da Silva Pereira, de 20 anos, e Paulo Ratier Pereira, de 41 anos.

Segundo a Denarc, todos são do Mato Grosso do Sul e especialistas no transporte de drogas. Jaisson dirigia o carro carregado com a droga. Joelson, Abel e Paulo estavam em uma camionete e Marcelo e Gustavo em outro veículo, ambos com a função de escoltar o carregamento.

Se condenados, os presos podem pegar até 15 anos de reclusão por tráfico de drogas, com a possibilidade de aumento de até dois terços da pena por se tratar de tráfico interestadual, além de dez anos por associação para o tráfico, com a mesma hipótese de aumento.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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