Procurado pela Interpol por golpe bilionário é preso em Goiânia

Procurado pela Interpol

A Polícia Militar de Goiás prendeu um homem procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) por aplicar golpes no sistema financeiro e gerar um prejuízo bilionário na África do Sul, país de onde é.

Johann Steynberg estava na lista da Interpol desde 2019 e veio se esconder no Brasil, em Goiânia. Ele foi localizado por Policiais do Grupamento de Intervenções Rápidas Ostensivas (Giro) no setor Alto da Glória, onde foi preso na última quarta-feira (29).

O tenente-coronel Raimundo Coelho, comandante do Giro, disse que foi feito um trabalho de levantamento por um mês, até que o golpista fosse encontrado. No momento da abordagem, ele chegou a entregar um documento falso mas acabou sendo reconhecido e levado para a Superintendência da Polícia Federal (PF) em Goiânia.

Empresa de criptomoedas

De acordo com a polícia de Goiás, Johann teria uma empresa chamada Trading International, com sede na África do Sul, que funcionava como esquema de pirâmide e utilizaria criptomoedas.

Mais de 170 mil clientes teriam ficado no prejuízo, após serem vítimas do esquema. Com o início das investigações, o suspeito teria fugido com 22 mil Bitcoins e colocado em grave risco o sistema financeiro sul-africano.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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